Costuma ter infeções urinárias?
Se sim, tem mesmo de conhecer a D-Manose. Trata-se de um açúcar que é rapidamente absorvido e, posteriormente, excretado pelo trato urinário. O fator diferenciador prende-se no facto de ele ser capaz de inibir a adesão das bactérias às células da bexiga. Liga-se a uma parte das bactérias – fímbrias ou pili tipo 1 ou FimH (fatores de virulência) – impedindo a sua adesão.
D-Manose VS Antibiótico
Na realidade, esta tem vindo a despertar cada vez mais o interesse da Comunidade, uma vez que revela excelentes resultados. Para além disso, uma vez que não se trata de um antibiótico, consegue evitar as tão conhecidas resistências causadas por estes.
Estudos Científicos
Um estudo reuniu 308 mulheres com historial de infeções do trato urinário (ITU) recorrentes. Estas foram divididas em 3 grupos e, durante 6 meses, o primeiro grupo procedeu à toma de Nitrofurantoína (antibiótico). O segundo grupo tomou D-Manose. As restantes serviram de grupo controlo (não tomaram nenhum dos anteriores). Os resultados mostraram que a D-Manose reduziu significativamente o risco de ITUs. Adicionalmente, demonstraram, ainda, uma possível utilização da mesma na prevenção.
Outro estudo reuniu mulheres com idades superiores a 18 anos, também com historial de ITU recorrente. O grupo I seguiu um plano onde tomava 960mg Clotrimoxazol, 2x/dia, 5 dias + 960 mg Clotrimoxazol, 1x/dia, 7 dias/mês/23 semanas seguintes. O grupo II seguiu um plano em que tomava 1g D-Manose 3x/dia, 2 semanas + 1g D-Manose 2x/dia/22 semanas. Os resultados foram surpreendentes. Em média, as mulheres que tomaram antibiótico (Clotrimoxazol) voltaram a desenvolver infeções ao final de 52,7 dias. Contudo, no grupo de tratamento com D-Manose, apenas recidivaram ao final de uma média de 200 dias.
Como sugestão, convidamo-lo a conhecer o Manocytis.
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